A vacina antitetânica, também denominada toxóide tetânico (TT), de aplicação intramuscular, contém 10 a 20 UI do toxóide, adsorvido em hidróxido de alumínio.
Está indicada para indivíduos com idade acima de sete anos. A vacina antitetânica (TT) só deve ser utilizada na falta da vacina dupla do tipo adulto (dT).
A imunização básica consiste na aplicação de três doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda; a terceira dose seis a doze meses após a segunda.
O esquema básico de imunização às gestantes compreende a aplicação de duas doses, a partir do quarto mês de gestação, com intervalo de dois meses entre as mesmas. Para proteção adequada da mãe e prevenção do tétano neonatal em gestação futura, é importante a aplicação de uma terceira dose, que deverá ser feita seis meses após a segunda. Quando a gestante já tiver recebido as três doses, aplicar uma dose de reforço – somente se a última tiver sido aplicada há mais de cinco anos.
Os efeitos adversos locais são do tipo eritema, edema, nódulo e dor. Reações gerais, tais como artralgias, urticária e edema palpebral podem ocorrer. As complicações são raras; entretanto, edema angioneurótico, nefrose, encefalite e choque anafilático podem ocorrer. A revacinação deve ser realizada a cada 10 anos, ou quando houver indicação em decorrência de ferimentos.
Profilaxia do tétano após ferimentos
Limpeza do ferimento com água e sabão e desbridamento profundo, se necessário, o mais rápido possível;
Não há indicação de penicilina benzatina. O uso de outros antibióticos não tem valor comprovado;
A necessidade de imunização ativa (vacina) contra o tétano, com ou sem imunização passiva (soro ou imunoglobulinas) depende do tipo e das condições do ferimento, assim como da história prévia de vacinação.
Fonte: Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP)